quinta-feira, 28 de junho de 2018

BRINCANDO E APRENDENDO

APRENDER A DIVIDIR: ATIVIDADE REALIZADA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Uma das importantes funções do trabalho realizado com a educação infantil é o processo de demonstração para assimilação das crianças sobre o conceito de “dividir/compartilhar”.
Vale lembrar que, na maioria dos casos atendido na nossa instituição, são de crianças que ainda não frequentam o ensino regular (em função da idade) e assim, algumas delas, ainda não estão acostumadas a interagir em grupo diariamente. Dessa forma, muitas dessas crianças já demonstram predileção ou até mesmo “egoísmo” quando postam diante de objetos ou brinquedos da sua preferência.
Sobre tais afirmações, Camila Almeida do site <www.mepoenahistoria.com.br> nos apresenta alguns lembretes ou até mesmo facilitadores, como por exemplo:

  • A fase de dificuldade para compartilhar existe e necessita de paciência e tranquilidades dos adultos que a presenciam;
  • Intermediar processos de compartilhamento para fazer a criança superar sua fase egocêntrica;
  • O processo de aprender a compartilhar normalmente vem junto com possíveis choros, birras, e atitudes mais exaltadas; mas cabe ao educador demostrar que tais comportamentos não farão a criança conseguir o que deseja;
  • É fundamental, por parte do educadores, explicar que a brincadeira em conjunto fica mais dinâmica e divertida. Por isso também da importância do dividir;
  • Ensinar e utilizar palavras/frases como: “Vamos trocar este que está na sua mão por esse outro? Vamos deixar o balanço para o colega e ir para o escorregador?” fazem que a criança perceba as outras possibilidades;
  • Fazer combinados e cumpri-los é outra forma de ensinar pelo exemplo; e por fim
  • Deixar clara as explicações e indagações dos “porquês” das crianças, para que assim, não lhes restem dúvidas e aprendam e internalizem os conceitos.
    Com tais esclarecimento, as professoras que atendem os nossos educandos da educação infantil, fazem brincadeiras que proporcionam tais aprendizados, como podemos ver no vídeo abaixo.





Texto: Vanessa Paula Rizzotto – Intérprete de Libras
Atividade realizada pelas professoras: Dariane Regis e Marta Mello Vanderlei Locks


REFERÊNCIA


ALMEIDA, Camila. Como ensinar às crianças a arte de compartilhar? Disponível em: <https://www.mepoenahistoria.com.br/como-ensinar-criancas-compartilhar/>, acesso em 28 de junho de 2018.  

CLÁSSICOS DA LITERATURA INFANTIL

CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

Como já sabemos, a contação de histórias deve ser uma frequente na rotina das crianças, pois além de levarem a criança para o mundo da imaginação, as histórias provocam a criatividade, enriquecem o vocabulário, fazem parte do processo de aquisição da linguagem, fazem a criança participar e entender dos diferentes ambientes sociais, são parte do processo de entendimento e compreensão dos objetivos e morais sociais, dentre muitos outros objetivos que podemos relatar.

E como apresentado no Portal Educação: “a literatura infantil abre portas para o universo da imaginação, incentivando a criança desde muito cedo a praticar a leitura prazerosa. O hábito da leitura além de ser fonte de lazer, aumenta a proficiência da escrita e da própria leitura.”

Deste modo, as professoras Dariane Regis e Marta de Mello Vanderlei Locks, pensando em todos os objetivos listados acima, trabalham com nossos usuários alguns dos clássicos da literatura infantil. E um desses clássicos, que é trabalhado com a educação infantil do CAS, é a história dos “Três Porquinhos”. Então, como forma de adaptação, as professoras imprimiram as imagens cronológicas da história e colaram na sala de atendimento. E em várias oportunidades contam a história para os alunos.
O vídeo abaixo mostra um momento em que as professoras estavam realizando uma atividade com umas das crianças e faziam a construção das 3 casinhas, que contém na história (a casa de palha, a casa de madeira e a casa de alvenaria). E a continuação do vídeo é a própria contação da história, com a participação e interação da aluna.
Vale ressaltar que participação da criança na contação da história, a sua interação e o seu envolvimento. Ela demonstra o entendimento da sequência e se envolve utilizando as expressões faciais específicas de cada momento.






Texto: Vanessa Paula Rizzotto – Intérprete de Libras
Atividade realizada pelas professoras: Dariane Regis e Marta Mello Vanderlei Locks


REFERÊNCIA


PORTAL Educação. A importância da Literatura Infantil no desenvolvimento da criança. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/a-importancia-da-literatura-infantil-no-desenvolvimento-da-crianca/48693>, acesso em 14 de junho de 2018.  

DISSEMINANDO A LÍNGUA DE SINAIS PARA A COMUNIDADE

ENCERRAMENTO DO CURSO DE LIBRAS

Com o objetivo principal de produzir conhecimento, capacitar profissionais, assessorar os serviços, analisar processos de implantação de serviços especializados na área da surdez e da surdocegueira e acompanhar os usuários atendidos, o CAS - Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez - também é responsável por promover a acessibilidade e a difusão da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) por meio da Central de Interpretação de LIBRAS e do Serviço de Produção de Materiais em LIBRAS.
Contudo o CAS também possui um outro escopo que é realizado pelos seus profissionais. Com o foco na disseminação de todos os conteúdos relacionados a língua de sinais e a comunidade surda, o CAS oferece, a cada semestre, os cursos de língua de sinais em seus variados níveis (básico, intermediário, avançado e conversação).
Sobre os cursos, os mesmos são oferecidos à comunidade de forma gratuita e sempre são divulgados e disponibilizados para inscrição na aba de curso do site da FCEE: <http://www.fcee.sc.gov.br/>. 
Vale lembrar que os professores são prioritariamente surdos (por uma simples questão de ensinar com propriedade a língua de forma natural), contudo nessa oportunidade, em função da organização das agendas internas, um dos cursos foi ministrado por uma professora ouvinte, mas que já participa da comunidade surda a anos, e sempre o apoio e embasamento do professor surdo do outro curso. 
Nas duas turmas a metodologia utilizada foi a de aprendizado por imersão, sendo que os professores desde o primeiro dia de aula utilizaram a língua de sinais e suas estratégias para ensinar aos alunos o conteúdo e o vocabulário básico da língua. 
Abaixo veja fotos das turmas do curso básico matutino e vespertino, dois dos cursos que foram realizados no primeiro semestre do ano corrente tiveram seu encerramento no dia 05 de junho e na oportunidade professores e as respectivas turmas fizeram um encontro comemorativo! 







Texto: Vanessa Paula Rizzotto – Intérprete de Libras
Cursos ministrados pelos professores: Marcos Alexandre Marquioto e Vanessa Paula Rizzotto

Tradução do texto em LIBRAS


BRINCAR AO AR LIVRE

MUITO MAIS QUE FORA DE SALA É O VER PARA ALÉM DAS TELAS

Muito mais que proporcionar o aprendizado da aquisição linguística, o AEE Libras da Educação Infantil do CAS tem objetivos como o de proporcionar espaços e atividades de lazer aos alunos, sempre interagindo e aumentando o vocabulário da língua de sinais que os rodeia no momento.
Um desses exemplos, são as brincadeiras ao ar livre, em que os professores vão junto com seus alunos a um espaço para brincar (parque) que temos dentro da instituição. Neste espaço, as crianças ficam livres para correr, pular, se balançar, subir, escalar, entre outras brincadeiras. Sempre com a observação de um educador.
As fotos abaixo demonstram o atendimento que foi realizado em um dos dias que os alunos frequentam a instituição.
Vale ressaltar que, mesmo em momentos livres e de diversão, os professores fazem intervenções, interagindo com os alunos para assim enriquecer o vocabulário dos mesmos.
Outra informação importante é que muitas vezes, na era tecnológica e cheia de agitação que vivemos hoje, as crianças estão muito acostumadas a somente brincar com eletrônicos. Dessa forma, proporcionar momentos de brincadeiras ao ar livre, fazem que ela interaja com a natureza e “veja para além das telas”. Como nos afirma a Noêmia Lopes na revista crescer:


Todas essas ações colaboram para enfrentar o desafio contemporâneo de uma infância entre quatro paredes. “Diferentemente de um tempo não muito distante, em que se brincava na rua e nos campinhos, divertir-se ao ar livre é, hoje em dia, uma experiência mais rara, em especial nas grandes cidades”, diz Tania, Ramos Fortuna, professora de Psicologia da Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

















Texto: Vanessa Paula Rizzotto – Intérprete de Libras
Atividade realizada pela professora: Dariane Regis




REFERÊNCIAS
LOPES, Noêmia. Brincar ao ar livre faz bem! Revista Crescer online de 16/09/2016. Disponível em: <https://revistacrescer.globo.com/Brincar-e-preciso/noticia/2015/02/brincar-ao-ar-livre-faz-bem.html> , acesso em 26 de junho de 2018.


TRABALHANDO A ALFABETIZAÇÃO

ENRIQUECENDO O VOCABULÁRIO DO PORTUGUÊS ESCRITO

Uma das grandes preocupações do CAS é o processo de alfabetização das crianças surdas que são atendidas pelos nossos serviços, tanto que oferecemos um atendimento especial para isso, que é o AEE Português. Contudo o CAS tem uma visão diferenciada quanto ao processo de alfabetização, pois entende que diferente dos ouvintes que possuem um processo de alfabetização de forma silábica, os surdos memorizam palavras (e sua forma escrita) por inteiro, sempre associada ao sinal da Libras.
Vale ressaltar que:

A alfabetização é um processo de construção do funcionamento e das regras do sistema alfabético de escrita; para facilitar o processo de alfabetização, é preciso propiciar condições para que o alfabetizando seja capaz de ler, escrever e fazer uso real e adequado da escrita com todas as suas funções (Araújo, 2014; Siqueira, 2012).

Logo, é função dos professores, facilitar tal processo, principalmente quando há dificuldades na continuação do aprendizado. E é justamente sobre essa afirmação que Rodrigues (2011) nos relata que: “É a partir dessa necessidade que a criança vai construindo formas cada vez mais elaboradas de representação, até chegar ao domínio do código escrito.” Porém o professor deve sempre encontrar estratégia para a construção desse conhecimento.
Partindo deste pressuposto, como instituição, compreendemos que a aprendizagem de surdos [...] acontece em uma sala de aula de acordo com o ritmo, a capacidade de compreensão e assimilação de cada criança como nos reforçam Alves (2009) e Bueno (1993).
Dessa forma, e com tal entendimento uma das atividades realizadas no AEE Libras é a atividade de alfabetização, com foco na formação silábica das palavras. E para tanto a professora utiliza o material confeccionado por ela própria e ainda um material jogo de palavras (que pode ser visto nas imagens).
Os dois materiais utilizados em sala de aula são trabalhados em conjunto com a professora e sempre utilizando a língua de sinais como método principal de comunicação. Para cada uma imagens (tanto no cartaz, quanto no jogo didático), a professora passa o sinal da Libras e posteriormente trabalha a forma escrita da palavra. Depois com o material de apoio, faz-se um jogo, uma brincadeira, para memorização e fixação do conteúdo.
Tudo esse processo de ensino e aprendizagem se dá pois, de acordo com a Política, o atendimento educacional especializado “tem como função oferecer acessibilidade que elimine as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas” (Brasil, 2008, p. 10).











Texto: Vanessa Paula Rizzotto – Intérprete de Libras
Atividade realizada pela professora: Marta Mello Vanderlei Locks


REFERÊNCIAS


ARAÚJO, I. S. Inclusão de alunos surdos na escola regular do Município de Alagoinha-PB. Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Pedagogia, UEPB. Guarabira, 2014.

RODRIGUES, E. G. Política de educação bilíngue e a alfabetização de crianças surdas. Pró-Discente, Vitória, v. 17, nº 1, p. 87-91, jan.-jun. 2011.

ALVES, F. Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio. Rio de Janeiro: Wak, 2009.

BUENO, J. G. S. Educação especial brasileira: integração/segregação do aluno diferente. São Paulo: EDUC/PUC-SP, 1993.


BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEE, 2008. 

sexta-feira, 22 de junho de 2018

DISSEMINANDO O CONHECIMENTO

PALESTRA PARA OS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL DO MUNICÍPIO DE BIGUAÇÚ – SC



No mês de maio do corrente ano, a secretaria municipal de educação de Biguaçu – SC convidou dois representantes do CAS - Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez - para fazer uma fala no Encontro de Educação Inclusiva para os professores do município.
Na oportunidade o professor de Libras e tradutor: Marcos Alexandre Marquioto e a tradutora e intérprete de Libras: Vanessa Paula Rizzotto fizeram uma fala relativa a “Deficiência Auditiva e suas implicações no dia a dia”.
Na palestra os profissionais do CAS relataram além das legislações que reconhecem a Libras como sendo a segunda língua oficial do Brasil, relataram também fatos e conteúdos sobre:
- diferença entre surdo e deficiente auditivo;
- nomenclatura correta: surdo ou surdo-mudo?
- perspectiva histórica cultura do surdo;
- comunidade surda;
- artefatos culturais;
- experiência visual;
- identidade surda?
- escola bilíngue;
- a importância da família em aprender Libras;
- o tradutor e intérprete da Libras;
- dentre outros assuntos e a explanação dos trabalhos realizados no CAS.
E assim, com essa oportunidade de difundir conhecimento sobre a língua brasileira de sinais, foi exposto também a importância das entidades que trabalham com a educação estarem sempre em constante aperfeiçoamento. Principalmente quando falamos de professores, que necessitam de atualizações, para que assim possam ensinar com qualidade seus alunos.








Texto: Vanessa Paula Rizzotto – Intérprete de Libras

quinta-feira, 14 de junho de 2018

ESTUDANDO ASSUNTO DA ATUALIDADE

COPA DO MUNDO 2018

Sabendo da importância de estudar assuntos da atualidade, os professores do CAS prepararam atividades relacionadas a Copa do Mundo 2018 que este ano acontecerá na Rússia, no período de 14 de junho de 2018 até 15 de julho de 2018.
A Copa do Mundo FIFA de 2018 ou Campeonato Mundial de Futebol FIFA de 2018 é a vigésima primeira edição deste evento esportivo, um torneio internacional de futebol masculino organizado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), que ocorrerá na Rússia, anfitriã da competição pela primeira vez, com onze cidades-sede. A edição de 2018 será a primeira realizada no Leste Europeu e a décima primeira realizada na Europa, depois de a Alemanha ter sediado o torneio pela última vez no continente em 2006.
Das atividades realizadas, as professoras estudaram com os alunos os sinais relacionados a Copa, de forma geral; estudaram os sinais em Libras dos jogadores da seleção brasileira de futebol, dentre outras atividades, como montar um painel com as tabelas dos jogos.
Vale lembrar que todas as atividades foram adaptadas quando necessário, respeitando a capacidade individual dos nossos usuários.
Veja a seguir, fotos e vídeos de alguns dos trabalhos feitos com nossos alunos.











Texto: Vanessa Paula Rizzotto – Intérprete de Libras
Atividade realizada pelas professora: Dariane Regis e Marta Mello Vanderlei Locks