terça-feira, 20 de março de 2018

ATIVIDADE DE INTERAÇÃO EM LÍNGUA DE SINAIS

UM DIA DIFERENTE – RECEITA DE BRIGADEIRO EM LIBRAS

Nas sextas-feiras o CAS proporciona aos seus alunos um dia de atendimento diferenciado. Com atividades práticas e possibilitando que todos “coloquem a mão na massa”!
Nessa última sexta-feira (16/03/18) não foi diferente, e os professores trabalharam com os alunos a receita de um “brigadeiro”.

Os professores do AEE Libras, AEE Português e AEE surdocegueira (todos em parceria) ensinaram aos alunos os ingredientes e toda a forma de preparo. Desde o momento de fazer a mistura, até levar ao fogo, todas as orientações até a receita ficar pronta e posteriormente enrolando cada docinho e separando nas forminhas.

Participaram da atividade alunos de todas as idades. Sendo que apenas os alunos maiores puderam mexer com fogo, e sempre com a orientação e acompanhamentos dos professores.

Até que todos aguardassem a receita esfriar, os professores contaram a história do famoso docinho brasileiro, que você também pode ver abaixo. E ao final todos saborearam a delícia que é o docinho!

Vale ressaltar que toda a aula/interação, aconteceu em língua de sinais e assim todos os alunos puderam interagir por mais tempo na sua própria língua. Visto que nosso objetivo como instituição especializada em atendimento ao surdo é proporcioná-los o maior tempo possível de contato com a língua de sinais e através dela, repassar a eles todos os conhecimentos de mundo possíveis e que estão ao nosso alcance. Lembrando também que a maioria dos nossos usuários está em fase de aquisição linguística, por isso a necessidade extrema de muitos estímulos e a explicação de conteúdos diversos.

Veja nas fotos os momentos de interação.

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A origem do docinho Brigadeiro
O brigadeiro, um dos doces mais famosos do mundo, teve origem brasileira e a sua criação resultou de circunstâncias bastante originais.
Em 1945, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, o Brasil estava em época de campanha para eleição de um novo presidente. O candidato Eduardo Gomes, cuja patente militar era Brigadeiro, tinha enorme sucesso entre as mulheres, o que aliás era comprovado pelo seu slogan da campanha que era “Vote no brigadeiro que é bonito e solteiro”.
Vote no brigadeiro que é bonito e solteiro!”
Assim, as suas eleitoras mais devotas decidiram tentar promover a sua campanha organizando festas para angariar fundos e para dar ainda mais visibilidade ao seu candidato. Contrariamente a venderem o habitual merchandising eleitoral, decidiram elaborar um doce para ser vendido nesses encontros. Havia, no entanto, um problema. Como se estava em tempo de pós-guerra havia imensa falta de leite fresco e de açúcar, o que complicava a tarefa de se fazer qualquer doce. Assim, decidiram recorrer ao leite condensado, misturando-o com manteiga e chocolate.
Estava assim criado o que ficou na altura conhecido como “o doce do brigadeiro” e que era vendido durante a campanha, tentando conquistar votos através do paladar do eleitorado. O doce foi um sucesso, mas o candidato acabou por não ser eleito.
Durante a década de 50 o nome foi abreviado e o doce espalhou-se por todo o país, sempre com uma excelente recepção.






















Texto: Vanessa Paula Rizzotto - Intérprete de Libras 
Atividade realizada pelo professores: Marta de Mello Vanderlei Locks, Janaína Kosztrzepa
 e João Paulo Casagrande. 

Tradução da matéria em LIBRAS


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