UM
DIA DIFERENTE – RECEITA DE BRIGADEIRO EM LIBRAS
Nas
sextas-feiras o CAS proporciona aos seus alunos um dia de atendimento
diferenciado. Com atividades práticas e possibilitando que todos
“coloquem a mão na massa”!
Nessa
última sexta-feira (16/03/18) não foi diferente, e os professores
trabalharam com os alunos a receita de um “brigadeiro”.
Os
professores do AEE Libras, AEE Português e AEE surdocegueira (todos
em parceria) ensinaram aos alunos os ingredientes e toda a forma de
preparo. Desde o momento de fazer a mistura, até levar ao fogo,
todas as orientações até a receita ficar pronta e posteriormente
enrolando cada docinho e separando nas forminhas.
Participaram
da atividade alunos de todas as idades. Sendo que apenas os alunos
maiores puderam mexer com fogo, e sempre com a orientação e
acompanhamentos dos professores.
Até
que todos aguardassem a receita esfriar, os professores contaram a
história do famoso docinho brasileiro, que você também pode ver
abaixo. E ao final todos saborearam a delícia que é o docinho!
Vale
ressaltar que toda a aula/interação, aconteceu em língua de sinais
e assim todos os alunos puderam interagir por mais tempo na sua
própria língua. Visto que nosso objetivo como instituição
especializada em atendimento ao surdo é proporcioná-los o maior
tempo possível de contato com a língua de sinais e através dela,
repassar a eles todos os conhecimentos de mundo possíveis e que
estão ao nosso alcance. Lembrando também que a maioria dos nossos
usuários está em fase de aquisição linguística, por isso a
necessidade extrema de muitos estímulos e a explicação de
conteúdos diversos.
Veja
nas fotos os momentos de interação.
*****
A origem
do docinho Brigadeiro
O
brigadeiro, um dos doces mais famosos do mundo, teve origem
brasileira e a sua criação resultou de circunstâncias bastante
originais.
Em 1945,
logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, o Brasil estava em época
de campanha para eleição de um novo presidente. O candidato Eduardo
Gomes, cuja patente militar era Brigadeiro, tinha enorme sucesso
entre as mulheres, o que aliás era comprovado pelo seu slogan da
campanha que era “Vote
no brigadeiro que é bonito e solteiro”.
“Vote no
brigadeiro que é bonito e solteiro!”
Assim, as
suas eleitoras mais devotas decidiram tentar promover a sua campanha
organizando festas para angariar fundos e para dar ainda mais
visibilidade ao seu candidato. Contrariamente a venderem o habitual
merchandising eleitoral, decidiram elaborar um doce para ser vendido
nesses encontros. Havia, no entanto, um problema. Como se estava em
tempo de pós-guerra havia imensa falta de leite fresco e de açúcar,
o que complicava a tarefa de se fazer qualquer doce. Assim, decidiram
recorrer ao leite condensado, misturando-o com manteiga e chocolate.
Estava
assim criado o que ficou na altura conhecido como “o doce do
brigadeiro” e que era vendido durante a campanha, tentando
conquistar votos através do paladar do eleitorado. O doce foi um
sucesso, mas o candidato acabou por não ser eleito.
Durante a
década de 50 o nome foi abreviado e o doce espalhou-se por todo o
país, sempre com uma excelente recepção.
Texto: Vanessa Paula Rizzotto - Intérprete de Libras
Atividade realizada pelo professores: Marta de Mello Vanderlei Locks, Janaína Kosztrzepa
e João Paulo Casagrande.
Tradução da matéria em LIBRAS
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