OFICINA COM ALUNOS DO LETRAS LIBRAS – UFSC

JOGOS DE MATEMÁTICA ADAPTADO PARA SURDOCEGOS

Nos dias 27 e 28 de novembro de 2018 o CAS teve a honra de receber dois alunos do curso de Letras Libras Licenciatura da UFSC para fazer uma demonstração, para nossos alunos do CAS/FCEE, de alguns dos materiais que os mesmos criaram!

O objetivo da oficina foi trazer os dois estudantes da UFSC para apresentarem os jogos de matemática, criados por eles, a partir de materiais reciclados, fazendo assim uma demonstração tátil da importância do relevo para os materiais adaptados aos alunos surdocegos. Mas além da demonstração, como um dos criadores dos materiais é surdocego, objetivamos dar aos nossos usuários do CAS/FCEE a oportunidade de conhecerem e se comunicarem com ele através da Libras Tátil. Obtendo assim uma nova experiência de vida e conhecendo mais uma forma de comunicação.

A apresentação ocorreu em dois momentos, com a turma que frequenta o CAS na terça-feira no período matutino, e também com a turma que frequenta o CAS na quarta-feira no período vespertino. Abaixo podemos ver as fotos dos dois grupos discriminados na legenda.

Em cada uma das oficinas, os alunos se apresentaram para os ministrantes: Júlio Cesar Andrioni (ouvinte) e Alexandro Anton (surdocego), e após os dois fizeram a apresentação dos seus materiais. Toda a produção foi feita na disciplina de Produção de Materiais Didáticos em Libras do curso Letras Libras Licenciatura, da professora e orientadora Karin L. Strobel. Dos jogos adaptados e exemplificados nas oficinas, foram criados com materiais recicláveis vários jogos, como: um jogo de tabuleiro; Ábaco; jogos de somar para crianças; jogos de memória; jogos de formas geométricas, dominó em relevo; dentre outros.

Também temos abaixo outra produção dos colegas Alexandro e Júlio Cesar, que foi um banner que tem o objetivo de ensinar Libras através da literatura surda, com o gênero piada. Pois segundo os autores alunos surdos e ouvintes podem se divertir, compartilhando aprendizados e experiências com os mais variados gêneros textuais, mesmo quando o tema principal é a matemática.

Júlio Cesar e Alexandro também enfatizam que o ensino de Libras, através de atividades lúdicas, torna seu aprendizado didático, divertido e prazeroso, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo do aluno.

Vale lembrar que os autores liberaram a publicação do trabalho neste veículo de comunicação do CAS/FCEE.

A realização da oficina teve ótima repercussão entre nossos alunos, sendo que vários deles relataram que nunca haviam se comunicado com um surdocego, ou até mesmo, não conheciam a necessidade do relevo para pessoas surdocegas (na adaptação dos materiais), e muito menos sabiam da comunicação através da Libras Tátil. Todos os nossos alunos relataram, até mesmo depois do término da oficina, curiosidades sobre a vida dos surdocegos. E assim nossos professores aproveitaram para ensinar mais sobre tal assunto.

Mas de modo geral, a oficina se refletiu como um grande exemplo positivo para os alunos surdos entenderem que todos (surdos, cegos e surdocegos) podem estudar, se desenvolver, trabalhar, morar sozinhos e ter uma vida autônoma/independente, enfim chegar/alcançar tudo o que quiserem, como o próprio Alexandro passou esta mensagem a eles.

Alunos e profissionais do CAS/FCEE ficaram muito felizes com a presença e disponibilidade dos estudantes e agradecem imensamente as oficinas ministradas.

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Texto e fotos de Vanessa Paula Rizzotto – intérprete de Libras

Atividade sugerida e realizada pela pedagoga Graziella Cristofolini da Rosa e os professores: Marcos Alexandre Marquioto, Cilene Couto Becker e Dariane Regis.

Guia interpretação de Valdelúcio Fernandes Marques, Manfred Schaberle e Dariane Regis

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FOTOS DA OFICINA REALIZADA NO PERÍODO MATUTINO

FOTOS DA OFICINA REALIZADA NO PERÍODO VESPERTINO

BANNER: ENSINANDO LIBRAS ATRAVÉS DA LITERATURA SURDA 

GÊNERO “PIADA”