Que
pai não se enche de alegria ao ouvir aquele “mamá” ou “papá”?
É a
partir
das primeiras palavras que o desenvolvimento da fala ganha amplitude.
Mais emissões vão surgindo, suas combinações ficam cada vez mais
frequentes e novos sons continuam aparecendo até que, lá pelos 2
anos, as pequenas frases são produzidas. Mas
e quando isso não ocorre?
DESENVOLVIMENTO
NORMAL
Quando
analisamos a
fala
e a
linguagem,
como outros aspectos do desenvolvimento da criança, a variabilidade
no tempo e no desenvolvimento é muito grande. Entretanto, não
podemos resumir o tema num conceito como “tem que estar falando aos
X anos”, pois a coisa é bem mais complexa.
FALA
X LINGUAGEM
Fala
e linguagem são coisas diferentes. Fala
é
o ato de se expressar através das palavras produzidas pela
articulação dos lábios, da língua, e das demais estruturas da
garganta, além do papel da vibração das cordas vocais. Já a
linguagem
tem
um conceito bem mais amplo e inclui todas as formas de se expressar e
de captar as informações que tenham sentido comunicativo. Assim,
para uma boa linguagem, além de falar adequadamente é importante
ouvir bem.
O
desenvolvimento
da
fala nos primeiros anos de vida de uma criança pode ser afetado por
problemas de perda de audição não diagnosticados. Por isso, é
muito importante que os pais fiquem atentos aos sinais de atraso na
linguagem oral, nos primeiros dois anos de vida, para evitar que a
criança tenha prejuízos no seu desenvolvimento que podem acarretar
em problemas por toda a vida. Dados
da Organização Mundial de Saúde apontam que aproximadamente 32
milhões de crianças, no mundo inteiro, têm algum tipo de
deficiência auditiva, sendo que 40% dos casos ocorrem devido a
problemas genéticos e 31% por causa de infecções,
como sarampo, rubéola e meningite.
Muitos
pais só buscam tratamento para o problema de audição dos filhos
quando outros sintomas começam a surgir, apesar de o atraso na fala
e a falta de diálogo serem os sinais mais evidentes.
SINAIS
DE ALERTA
Em
qualquer idade:
-
Crianças que não reagem aos sons ou que não balbuciam ou produzem sons com a voz.
Entre
1 e 2 anos de idade:
-
Dificuldade de compreender frases ou solicitações verbais;
-
Não tentar imitar sons ou palavras;
-
Preferir gestos do que a voz para se comunicar.
Após
os 2 anos:
-
Não produzir palavras ou frases espontaneamente;
-
Repetir palavras sem sentido para a comunicação;
-
Tom de voz anormal ou anasalado;
- Dificuldade de compreender o que a criança diz na maior parte das vezes em que fala.
Procure
sempre um Profissional – Fonoaudiólogo, que tenha experiência e
que conheça profundamente o desenvolvimento infantil.
O
diagnóstico de transtornos na aquisição e desenvolvimento da fala
e da linguagem é de competência do Fonoaudiólogo. O médico pode
dar o diagnóstico médico, mas na área da fala e da linguagem,
deve haver também o diagnóstico
fonoaudiológico.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/atraso-no-desenvolvimento-da-fala-quando-se-preocupar/
http://www.gaz.com.br/conteudos/blog_meu_bebe/2018/05/22/120567-atraso_na_fala_pode_ser_sintoma_de_perda_auditiva.html.php
https://escolasdobem.com.br/perda-de-audicao/
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Texto escrito por Luana Zimpeck de Rezende
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